domingo, outubro 29, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
Impossivel, em política???
domingo, outubro 22, 2006
Debate eleitoral: ninguém perde?
A disputa eleitoral envolve tal grau de paixão que ninguém reconhece a vitória do adversário ou até mesmo as fraquezas do seu candidato. Na última sexta-feira, dia seguinte confronto do SBT, perguntei a um colega formado em Marketing o que ele havia achado do debate:
- Ah, ele foi muito melhor!
- Ele quem???
- O Alckmin, é claro.
- É claro???
O debate do SBT, assim como o da Band, não acrescentou nada ao eleitor no que diz respeito a propostas de soluções para os problemas do Brasil. No entando, o da TV de Sílvio Santos foi morno, enquanto o outro se deu em temperatura elevada. Com o clima mais quente, pôde se ver um esboço da face mais crua dos candidatos. Já com os ânimos mais apaziguados, viu se em ação o trabalho dos marqueteiros.
E pra você, quem se saiu melhor???
quarta-feira, outubro 18, 2006
"Chamem os 'aloprados'!"
segunda-feira, outubro 16, 2006
Agora o barbudo se empolgou
Para assistir ao vídeo de 15 segundos, gravado no último dia 14, clique aqui.
Essa semana, na quinta-feira, acontece o debate entre Alckmin e Lula no SBT. Dessa vez, o presidente entrará em campo mais preparado. Já o candidato tucano decidiu, em reunião realizada com alguns nomes importantes do PSDB e de partidos aliados, deixar os ataques a Lula para o segundo escalão da campanha e se dedicar mais ao embate de propostas. A idéia é que assim consiga diminuir sua distância para Lula, dilatada depois do primeiro debate, da Band.
O próximo debate deve ser mais disputado e produtivo, pois os dois candidatos já se “estudaram” e estão prevenidos sobre as táticas do adversário. Mas Alckmin que se cuide, porque agora Lula está gostando do jogo. Da mesma forma que diziam que se algum dia o PT chegasse ao poder os fazendeiros perderiam suas terras e a classe média teria de hospedar sem-teto, agora o Partido dos Trabalhadores está usando o mesmo veneno do qual foi vítima, espalhando que Alckmin privatizará até a Petrobrás.
sexta-feira, outubro 13, 2006
Que vença o melhor?
Muitos foram dormir sem a certeza do resultado do jogo. No dia seguinte, o veículos de comunicação começaram a repercutir o assunto. Alguns falavam em empate. Outros tantos consideravam Alckmin vencedor pela diferença mínima de um tento. Não vi nenhum dizer que Lula havia vencido o debate. Mas nos dias seguintes, as pesquisas mostraram a opinião dos principais juízes, aqueles que julgarão as atitudes dos dois candidatos e elegerão, no dia 29 desse mês, o vencedor desse jogo político. E nelas, o que se viu foi uma derrota do candidato tucano. A diferença entre os dois candidatos, que no primeiro turno foi de apenas 7% dos votos válidos (Lula – 48,61%; Alckmin – 41,64%), aumentou. As pesquisas de Vox Populi, Datafolha e Ibope verificaram que a vantagem do atual presidente subiu para 10%, 12% e 14% respectivamente.
segunda-feira, outubro 09, 2006
O Primeiro Round: rir para não chorar!
Ao final do combate, não dá para se afirmar quem se saiu melhor, ou menos pior. Em política, nesses casos, o que mais conta não é o debate em si, mas a repercussão que a mídia e o povo produzirão a partir dele nos dias seguintes. Mas para quem gosta de política, ou para quem não tem nada de melhor para fazer no horário, os debates acabam se tornando momentos de diversão em família. Para quem gosta de adivinhação, pode-se brincar de adivinhar quem mente mais, ou omite. Para quem gosta de esconde-esconde, pode-se aprender muito com os candidatos, cada um tentando esconder, ou disfarçar, o que menos lhe interessa mostrar em seu governo. Ah, você gosta é de pique-pega? Olha os dois candidatos se preparando para pegar o adversário desprevenido, no momento em que menos esperam o ataque. Ontem, o jogo que mais animou as multidões foi a queimada. Alckmin queimou Lula algumas vezes, o chamando de mentiroso, o que até ocasionou um pedido de direito de resposta, negado. Lula rebateu chamando Alckmin de leviano.
Apesar de se mostrar mais bem treinado para o debate, o candidato tucano perdeu no quesito paciência. E Lula, com várias horas de debates presidenciais ao longo das quatro eleições que disputou anteriormente, soube como irritar Alckmin. Em várias ocasiões Alckmin falou na hora em que não lhe cabia. Uma delas ocorreu quando já tinha chamado o presidente de mentiroso e veio o troco. Alckmin, não se agüentando apenas como ouvinte, produziu o seguinte “diálogo” com o seu oponente:
Lula: -Alckmin, não seja leviano...Em outro momento, Lula disse que o governo FHC só fez “privatizar, privatizar e privatizar”, enquanto seu governo só pensou no “social, no social e no social”.
Alckmin: - Respeito!
Lula: - Não seja leviano...
Alckmin: - Respeito...
Lula: - Não seja leviano.
As pérolas dos candidatos também foram outro momento de diversão para o público. Lula errou a pronúncia de nomes, confundiu números e leu as perguntas que fez a Alckmin. O tucano falava depois de seu tempo estourado, foi repetitivo e disse que, se eleito, venderia o avião da presidência para construir cinco hospitais. Provavelmente faria como Collor, que alugava aviões para viajar, gastando fortunas. Além de não resolver o problema do país, esse é o barato que sai caro, Dr. Alckmin!
Agora é esperar pelos próximos confrontos, a repercussão desse primeiro combate e as pesquisas de intenção de voto. Mas ao invés de ficarmos enjoados e enojados com essa final de dois partidos que têm muito a explicar ao Brasil, tentemos nos divertir também. Caro eleitor, na situação em que nos encontramos, a meta é rir para não chorar...
quinta-feira, outubro 05, 2006
Jornalista não é notícia
A livraria onde ocorreu a noite de autógrafos estava mais movimentada que o Congresso Nacional em véspera de eleição. ACM, Eduardo Suplicy e Arlindo Chinaglia foram alguns dos políticos por quem passei dentro da livraria durante o tempo em que estive por lá comprando o livro e esperando na fila de autógrafos. Diferente das demais, aquela era uma fila da qual ninguém reclamou. Nem mesmo quando alguns entravam na frente. Desconfio que isso se deu por dois fatores: em primeiro lugar o ambiente e as companhias agradáveis e, em segundo, pelo vinho que estavam servindo. Teve até jornalista de TV indo embora “alegrinho” e enrolando a língua pra falar. Mas, afinal, ali era ambiente de confraternização mesmo, não?
Repórteres mais respeitados de todos os principais veículos de comunicação estavam em peso por lá. O próprio Franklin Martins, agora na Band, Helena Chagas, chefe do SBT local, Cristiana Lobo, da GloboNews, entre alguns jornalistas da Folha, Valor Econômico, e Estadão estavam por lá. Os autores dos principais blogs de política também: Josias, Noblat, Moreno e, porque não dizer, eu, o estreante da praça, além do próprio Fernando Rodrigues, autor do livro.
Conheci e conversei com o simpático Josias de Souza, na fila, sobre blog e política, é claro e, ao final, cumprimentei a estrela da noite e recebi meu autografo:
"Caro Danilo,
Futuro grande jornalista,
Um livro p/ + tranaparência
Na política
Um abraço e boa
sorte na profissão” (FR)
Conheço o Fernando Rodrigues desde o início do ano, quando da entrevista com ele para minha monografia, e o encontro de vez em quando a partir de então. Mas esse encontro foi um dos mais produtivos, pois saí dele com mais de 400 páginas de informações sobre os todos os vencedores nas eleições de 1998 e de 2002, o patrimônio deles e muito mais. E tenho certeza que essas informações serão muito úteis a esse blog.
quarta-feira, outubro 04, 2006
Olhem Alckmin e Garotinho fazendo bagunça!
Denise Frossard, candidata ao governo do Rio pela coligação PPS/PSFL/PV, a quem Geraldo Alckmin gostaria de ter como aliada, já que o outro candidato ao governo do estado no 2º turno, Sérgio Cabral (PMDB), já declarou apoio a Lula, deu um banho de água fria no tucano:
"Eu rejeito o apoio do Geraldo Alckmin. Depois do que vi ontem, ele aceitando o apoio do casal Garotinho, concluí que o Alckmin não gosta do Rio" - disse a candidata, acrescentando ainda que, se ainda vivo, Mário Covas estaria estrebuchando.
Além dela, o candidato do PSDB à Presidência também vai deixar de receber o apoio do atual prefeito do Rio, o influente César Maia. Segundo o jornalista Ricardo Noblat, o prefeito teria dito a ele, em conversa por telefone, que "o apoio dos Garotinho a Alckmin é o beijo da morte no candidato do PSDB a presidente". Tão achando pouco? Mas não é! Comenta-se que, nos bastidores, deputados eleitos agora pelo PSOL negociam em segredo apoio ao candidato petista no 2º turno. O que não seria um absurdo total, pois, mal comparando (já que toda comparação é falha), se Lula é o Judas para eles, o PSDB é o capeta.
No final das contas, o atual presidente e canditado à reeleição, que teve 49,18% dos votos válidos no estado do Rio, contra 28,86% de Alckmin e 17,13% de Heloísa Helena, aparece como o ganhador da história. Mas como em política as coisas mudam na velocidade que as nuvens se movimentam no céu, nada garante que o PSDB não voltará atrás em relação à aproximação com o casal Garotinho, e assim, receberá algum apoio de peso. O candidato a vice de Alckmin, senador José Jorge (PFL-PE) já reconheceu a cilada em que se meteram ao aceitar o acordo feito com Garotinho com tanta pressa, mas disse que o erro será reparado.
Pode ser, mas que vai dar trabalho, vai!
segunda-feira, outubro 02, 2006
Não adianta chorar o leite derramado
Mas golpe pior sofreu o atual governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB). Depois de as pesquisas o indicarem como o candidato que seria mais votado no primeiro turno, viu a apuração das urnas revelar algo bem diferente, com seus dois concorrentes, a economista Yeda Crusius (PSDB) e o ex-governador Olívio Dutra (PT), o ultrapassando e deixando-o de fora da disputa no segundo turno. Germano Rigotto, que tinha até tentado se candidatar a presidente da república pelo PMDB, não agüentou o baque e chorou frente às câmeras.
Para esses, não dá mais para chorar o leite derramado. Para os outros, há o segundo turno...
Os “alckmistas” estão chegando?
“Escolhem com carinho a hora
E o tempo de seu precioso trabalho
São pacientes, assíduos e perseverantes
Executam segundo as regras herméticas
Desde a trituração à fixação
A destilação a coagulação” (Jorge Benjor)Especulou-se até sobre um “tratado” de não agressão entre PT e PSDB durante a campanha para o primeiro turno. Mas na reta final a situação mudou, novas denúncias surgiram e os ataques começaram. Como diz a música, os “alckmistas” foram pacientes e escolheram a hora certa de atacar e agora, com perseverança, esperam uma virada no segundo turno. Daqui pra frente o negócio é saber quem terá maior poder de coagulação das feridas: Lula e seu governo ou Alckmin com sua figura atrelada ao governo FHC. É agora que a briga começa! Que rufem os tambores... O segundo e último round começou!
domingo, outubro 01, 2006
O BLOG
Politicomania, segundo o dicionário Aurélio, significa “paixão ou mania de política”. Acho que paixão por política é a mensagem mais apropriada que esse blog pretende passar. Paixão no sentido, também presente no dicionário, de “entusiasmo muito vivo por alguma coisa”. Apesar de todos os episódios desagradáveis que recheiam a história política do Brasil, é preciso ter entusiasmo pela política, porque ainda é ela que tem o poder de melhorar o país. Atualmente vivemos uma crise política, mas isso não é tão ruim pois é um bom pretexto para a mudança!