terça-feira, novembro 28, 2006
terça-feira, novembro 21, 2006
Consciência negra e universidade branca
Para diversas finalidades, inclusive as cotas para negros nas universidades, as populações preta e parda são agregadas num só grupo, que representa 42,8% da população em idade ativa. A participação desse grupo no universo acadêmico hoje é de 30%, ainda bem abaixo de sua representação na sociedade, mas isso já é uma evolução. Até o ano de 2001, eles eram apenas 22% dos que freqüentavam as faculdades do país. Com o PROUNI, que oferece bolsas aos alunos carentes que tenham boas notas no ENEM e a aplicação de medidas impositivas como a cota para negros nas universidades, esse índice cresceu acelerado e tende a continuar numa subiaa gradual.
A discussão comum de se encontrar é se é justo alguém obter acesso a uma universidade federal por causa de sua cor e não por causa da prova de sua "inteligência" no vestibular. É uma questão polêmica, mas que deve ser resolvida porque as oportunidades deveriam ser as mesmas a todos. Se não são, se o país não consegue oferecer isso de imediato, medidas impositivas devem sim ser executadas para minimizar as diferenças. A questão não é tomar a vaga de alguém mais preparado para dar a outro que se declara negro, mas sim oferecer também oportunidade ao negro, que ao longo de sua vida foi e continua sendo marginalizado.
Além do mais, pesquisas já mostraram que os alunos que ingressam nos cursos superiores por meio da política de cotas têm desempenho igual ou superior à média de sua turma. Isso porque eles se apegam àquela chance, provavelmente única, de conseguir uma vida melhor para si e para suas famílias. Os resultados efetivos dessa política só constataremos em algumas décadas, mas uma parte da população negra, ainda que pequena, já começa a usufruir desde já.
sexta-feira, novembro 17, 2006
Sempre aprendendo
É porque o regimento interno da Câmara (art. 5º, § 1º) também diz o seguinte: "Não se considera recondução a eleição para o mesmo cargo em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas". E o Senado também incorporou a norma. E como os parlamentares - ou seus assessores jurídicos - não se distraem a nenhuma vírgula da lei, estão os atuais presidentes das duas casas legislativas exercendo seus direitos.