domingo, dezembro 03, 2006

Câmara resolve trabalhar

Fechados os acordos para a formação da base governista do próximo mandato, a Câmara dos Deputados teve entre os dias 21 e 30 de novembro seu período de maior produtividade no ano de 2006. Ao todo, foram 42 textos transformados em lei, aguardando apenas a sanção do presidente. Com a disputa eleitoral, a aprovação de diversos projetos importantes à nação estava emperrada desde o início do ano.
Projetos que pediam urgência fazia tempo foram finalmente aprovados. Entre os principais, estão a recriação das Superintendências de Desenvolvimento do Nordeste e da Amazônia; o Fundeb (Fundo de Educação Básica), que também custeará a educação de jovens e adultos carentes, indígenas e portadores de deficiência com a oferta de cursos profissionalizantes; patrocínio ao esporte, que permitirá que pessoas físicas e jurídicas abatam de 4% a 6% do Imposto de Renda com patrocínio feito a instituições esportivas financiadoras de projetos aprovados pelo Ministério do Esporte; a Lei da Súmula Vinculante, que determina que decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ações de interesse coletivo e nacional sejam obedecidas pelas demais instâncias da Justiça; e a Lei das micro e pequenas empresas, que simplifica e reduz a cobrança de impostos para esse segmento.
Para o deputado Raul Jungmann (MD-PE), "com o fim da campanha eleitoral, os projetos são votados com mais racionalisdade porque deixam de ser troféus eleitorais tanto para governo quanto para a oposição". Além disso, os parlamentares não reeleitos querem mostrar serviço na esperança de serem agraciados com cargos ou outras beneces no próximo governo.
O ideal seria que todos os parlamentares trabalhassem por obrigação e princípios, e não por interesses próprios apenas. Mas se isso serve para destravar o funcionamento do legislativo, já é alguma coisa...

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

No Brasil, enquanto a população não desempenhar uma firma cobrança dos parlamentares, o jogo político continuará o mesmo: votar temas de acordo com cargos e vantagens em disputa, ir ao não ao plenária de acordo com a pertinência para a carreira política.
Só que enquanto houver no Brasil a mentalidade de que ninguém no parlamento presta e que, por isso, não adianta nada pressionar e querer influir as coisas não mudarão mesmo.

domingo, dezembro 03, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Com certeza o ideal seria que as pessoas fizessem sua parte sem esperar prêmios por isso, assim o mundo seria muito melhor!
Bjos pra vc!!

segunda-feira, dezembro 04, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Ano de eleição é assim. Só depois da ressaca eleitoral que os políticos resolvem trabalhar...Uns por bem e outros por mal.

Nesse período de "recesso", mesmo aquele político que queria mostrar serviço não conseguiu, porque ficou refém dos demais colegas envolvidos em jogos político particulares.

segunda-feira, dezembro 04, 2006  
Blogger Amanda said...

Pois é... só se trabalha com interesses.. seja para as próximas eleições, seja para conseguir uma "vaguinha" no próximo governo. E tudo isso acontece também porque não fomos capacitados cidadãos para cobrar posições e atitudes de nossos representantes... só lembramos que os temos quando é ano eleitoral ou quando explodem casos de corrupção no país...
Tá na hora de antes de pensar nas atitudes dos "políticos" repensar nas nossas como cidadãos!
Sucesso!!!
beijos!!!
Amanda

terça-feira, dezembro 05, 2006  
Anonymous Anônimo said...

E o nosso blogueiro, não trabalha mais não? :)

quinta-feira, dezembro 07, 2006  

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