Câmara resolve trabalhar
Fechados os acordos para a formação da base governista do próximo mandato, a Câmara dos Deputados teve entre os dias 21 e 30 de novembro seu período de maior produtividade no ano de 2006. Ao todo, foram 42 textos transformados em lei, aguardando apenas a sanção do presidente. Com a disputa eleitoral, a aprovação de diversos projetos importantes à nação estava emperrada desde o início do ano.
Projetos que pediam urgência fazia tempo foram finalmente aprovados. Entre os principais, estão a recriação das Superintendências de Desenvolvimento do Nordeste e da Amazônia; o Fundeb (Fundo de Educação Básica), que também custeará a educação de jovens e adultos carentes, indígenas e portadores de deficiência com a oferta de cursos profissionalizantes; patrocínio ao esporte, que permitirá que pessoas físicas e jurídicas abatam de 4% a 6% do Imposto de Renda com patrocínio feito a instituições esportivas financiadoras de projetos aprovados pelo Ministério do Esporte; a Lei da Súmula Vinculante, que determina que decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ações de interesse coletivo e nacional sejam obedecidas pelas demais instâncias da Justiça; e a Lei das micro e pequenas empresas, que simplifica e reduz a cobrança de impostos para esse segmento.
Para o deputado Raul Jungmann (MD-PE), "com o fim da campanha eleitoral, os projetos são votados com mais racionalisdade porque deixam de ser troféus eleitorais tanto para governo quanto para a oposição". Além disso, os parlamentares não reeleitos querem mostrar serviço na esperança de serem agraciados com cargos ou outras beneces no próximo governo.
O ideal seria que todos os parlamentares trabalhassem por obrigação e princípios, e não por interesses próprios apenas. Mas se isso serve para destravar o funcionamento do legislativo, já é alguma coisa...
5 Comments:
No Brasil, enquanto a população não desempenhar uma firma cobrança dos parlamentares, o jogo político continuará o mesmo: votar temas de acordo com cargos e vantagens em disputa, ir ao não ao plenária de acordo com a pertinência para a carreira política.
Só que enquanto houver no Brasil a mentalidade de que ninguém no parlamento presta e que, por isso, não adianta nada pressionar e querer influir as coisas não mudarão mesmo.
Com certeza o ideal seria que as pessoas fizessem sua parte sem esperar prêmios por isso, assim o mundo seria muito melhor!
Bjos pra vc!!
Ano de eleição é assim. Só depois da ressaca eleitoral que os políticos resolvem trabalhar...Uns por bem e outros por mal.
Nesse período de "recesso", mesmo aquele político que queria mostrar serviço não conseguiu, porque ficou refém dos demais colegas envolvidos em jogos político particulares.
Pois é... só se trabalha com interesses.. seja para as próximas eleições, seja para conseguir uma "vaguinha" no próximo governo. E tudo isso acontece também porque não fomos capacitados cidadãos para cobrar posições e atitudes de nossos representantes... só lembramos que os temos quando é ano eleitoral ou quando explodem casos de corrupção no país...
Tá na hora de antes de pensar nas atitudes dos "políticos" repensar nas nossas como cidadãos!
Sucesso!!!
beijos!!!
Amanda
E o nosso blogueiro, não trabalha mais não? :)
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