Impossivel, em política???
A eleição presidencial vai chegando ao fim e parece que o surpreendente crescimento do eleitorado de Geraldo Alckmin no primeiro turno vai se transformando em outra surpresa: no segundo turno o tucano deve ter menos votos que no primeiro. Até o momento, as pesquisas mostraram um máximo de 22 pontos percentuais de diferenças entre Lula e Alckmin, mas no final dessa semana o Ibope deve apresentar uma diferença de 25 pontos e analistas cogitam até uma dilatação maior.
É preciso muita fé para crer numa virada do candidato do PSDB. Considerando-se que cada ponto percentual represente cerca de 1,2 milhão de eleitores, Alckmin precisa tomar mais de 2 milhões de votos de Lula por dia. Impossível? De jeito nenhum. Em política nada é impossível. Depois de Lula se aliar a Roseana Sarney no Maranhão, a Newton Cardoso em Minas Gerais e a Esperidião Amim em Santa Catarina e receber apoio de Maluf e Collor, o que não é possível???Assim como o futebol, a política é uma caixinha de surpresas. Com uma diferença importante: ao contrário dos times de futebol, um político pode sair do ostracismo da terceira divisão direto para a divisão de elite da política, sem sequer passar por uma segunda divisão, ou seja, queimando etapas arbitrariamente.
Ultimamente, Guido Mantega, ministro da Fazenda, e Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, vêem trocando farpas e quem já ressurgiu das cinzas e pode passar por cima deles é Delfim Neto. Ex-ministro da Fazenda do governo Médici - considerado o mais repressivo do Regime Militar - e um dos condutores do período em que a economia brasileira sofreu uma notável expansão, refletida no crescimento acelerado do Produto Interno Bruto (PIB) e que acabou sendo conhecido como do "milagre brasileiro", Delfim Neto sai de uma derrota vergonhosa na disputa para deputado federal do Estado de São Paulo para se tornar um dos homens fortes de Lula.
Então, meus amigos, não se assustem se fatos estranhos acontecerem nesse próximo mandato. Essa é a regra. Sinceramente, eu estranharei se eles não ocorrerem. Como diz o jornalista Franklin Martins, em política algumas coisas acontecem de repente, não mais que de repente, e a situação vira de pernas para o ar. "O que dias antes parecia sólido desaba como um castelo de cartas, o que era improvável acontece e o que era tido como impossível surge na linha do horizonte", explica.
Clique aqui e veja a pergunta que Cristovam Buarque faz aos eleitores nesse vídeo de 17 segundos.
5 Comments:
Poxa Danilo, estes dias tenho ficado meio out do assunto política. Nem consigo ver os debates do começo ao fim e pelo que sei estou perdendo muita coisa. Enfim, sobre as pesquisas, acho que muitas são compradas e não mostram realmente a realidade. Já que Lula falou que quem votou no Alckmin é burro, espero que os burros sejam maioria no final. Afffff.... Lula de novo com a força do POVO não, please!!!!
Definitivamente não sei em quem votar.....
Caro,
Se o Alckmin ganhar essa eleição, os institutos de pesquisa terão de ser fechados por decreto.
Querendo ou não, é Lula de novo.
Garoto, muito show o blogger!!!!!!!!!
E muito esclarecedor também!!!!
Concordo com o Winckler: querendo ou não, é Lula de novo.
Bjos.
Não podemos duvidar de nada realmente a esta altura do campeonato...queridão, seu blogger tá dando show!To orgulhosa!
Bjos
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